Expulso do colégio e faculdade, só resta mexer na internet até que a energia elétrica seja cortada e eu vá morar na rua
sábado, 20 de fevereiro de 2016
AUMENTANDO OS NIVEIS RADIOTIVOS
Se você acompanhou cada notícia a respeito do Fallout 4 depois do anúncio na E3; se você fez a lição de casa, assistindo vídeos sobre a franquia e lendo textos sobre os detalhes de cada jogo; se você jogou Fallout 4 por dois meses seguidos, como eu, provavelmente não agüenta mais ouvir falar nesse jogo, quanto mais jogá-lo novamente, não é mesmo? Não? Tem certeza? Bem, a verdade é que eu também não, e mal vejo a hora de voltar a explorar o deserto radioativo mais uma vez.
Mas, pelo bem do decorrer do resto do texto, vamos fingir que seja possível enjoar deste jogo.
O caso é que, depois de três meses do lançamento e de milhões de cópias vendidas, a Bethesda, que não é boba nem nada, anunciou que está trabalhando em três conteúdos baixáveis (aka DLCs) para expandir o universo do já imenso quarto jogo.
“Mas Shadow, três meses depois do lançamento e já vai sair conteúdo novo pro jogo? Isso tá me cheirando a conteúdo que foi retirado do disco pra ser vendido em separado, como a Capcom costuma fazer com seus jogos!”, você acusa.
Mas calma aí, estimado leitor do blog. Lembrem do lema do doutor em videojogos eletrônicos conhecido pela alcunha de Shadow Geisel: UM LANNISTER SEMPRE PAGA SUAS DÍVIDAS! Ops! Desculpem. Lema errado. O meu é: JOGOS SÃO PRODUTOS, E DEVEM SER TRATADOS COMO TAL! Agora vai!
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Dogmeat consegue farejar o cheiro de um DLC a quilômetros de distância. |
Bancando um pouco o advogado do diabo de uma empresa que realiza meus sonhos na forma de jogos pós-apocalípticos, vamos considerar alguns pontos nessa questão:
Primeiro: Eu falei que faz três meses que o jogo foi lançado. E nessa frase eu não menti. Mas lembre que um jogo, quando “vai pra ouro” (a expressão “gone gold” significa que o jogo saiu da desenvolvedora e levou sinal verde para a prensagem dos discos), demora pelo menos mais um mês nesse processo, antes do lançamento. Então, já faz 4 meses que a Bethesda está trabalhando no primeiro DLC do Fallout 4, e não três;
Segundo: Uma coisa é fazer um jogo de 200 horas, do zero, tendo que criar músicas, arte conceitual, design de cenário e de personagens, história, motor gráfico (apesar de que, nesse caso, a palavra mais apropriada seria requentar, não criar...) e etc. Outra coisa é pegar toda essa estrutura que já está pronta e montar algumas coisas pra compor um novo conteúdo pro game.
É mais ou menos como se o seu assentamento já estivesse montado, e você quisesse apenas mudar a mobília e revitalizar os ambientes. Então, não é tão absurda a ideia de já sair DLC pra esse jogo, principalmente se você engoliu o primeiro argumento;
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MUNDO FANTÁSTICO: agora você entende a urgência de retornar ao Fallout 4 o mais rápido possível? |
Terceiro: Sim, lançar conteúdo extra é uma maneira da desenvolvedora lucrar um pouco mais com um jogo que já está pronto, por assim dizer. É bem mais rentável lançar uma expansão do que criar tudo do zero. Sem contar que, lançando um conteúdo relacionado a um jogo que já existe, a chance de quem comprou o jogo da primeira vez comprar os DLCs é muito grande.
Lembre que nem todo mundo que jogou o Fallout 3, jogou o Fallout New Vegas. Mas, muito provavelmente, quem jogou o Fallout 3 também jogou os DLCs do próprio Fallout 3, e o mesmo pode ser dito do Vegas.
Essa prática é um problema quando um jogo deixa a desejar com sua experiência, ou quando fica comprovado que o DLC foi retirado do conjunto original, apenas para fazer os consumidores de reféns.
Mas pelo amor do Seya enfrentando o Goku, criatura: Fallout é um jogo que, em sem conteúdo original, oferece uma jornada de no mínimo 150 horas a quem tem tempo para se dedicar. A última impressão que você terá ao finalizar um jogo como esse, é a de que foi lesado, com um conteúdo aquém do prometido.
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A Obsidian já deixou claro que adoraria trabalhar em um novo Fallout. O que você está esperando pra contratar os caras, Todd Howard? |
Aliás, não só o Fallout 4: todos os jogos da Bethesda entregam pelo menos 4X mais do que estamos acostumados a pagar em outros jogos, como Resident Evil ou qualquer outro que vier a sua mente. Então pare de reclamar, e vamos logo a um pequeno resumo (com as minhas impressões) dos três primeiros DLCs programados para o Fallout 4.
OBS: vale ressaltar que tanto a ordem como o texto principal, entre aspas e em negrito, foi retirado do site da própria Bethesda Game Studios. Para ler o post original, cliqueAQUI. E quaisquer reclamações, a culpa é da Bethesda, não minha. Eu sou só um escravo que trabalha de graça na divulgação dos jogos dessa empresa. Não posso fazer nada a respeito.
AUTOMATRON
Preço: U$9.99
Lançamento: março de 2016
“O misterioso Mecanista liberou uma horda de robôs malignos na Commonwealth, além do sacana do Robobrain. Cace esses robôs e recolha as suas peças, para construir e modificar os seus próprios companheiros robóticos. Escolha uma das centenas de modificações; combinando membros, armaduras, habilidades e armas, como a mais nova Lightning Chain Gun. Customize até mesmo os tipos de pintura e as vozes deles.”
Se você leu meus outros textos sobre o Fallout 3, deve saber que uma das minhas quests favoritas daquele jogo é a Super Human Gambit. Ela conta a história de um super-herói e de uma super-vilã que ameaçam destruir uma cidade, que foi pega de surpresa na briga das duas figuras.
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Adoro esse estilo de sci-fi anos 50. |
O super-herói da quest é o Mecanista, um cara ridículo que consertava robôs para os cidadãos do local, e que decidiu colocar um balde na cabeça e patrulhar a cidade contra o mal.
Esse DLC tem tudo pra ser muito legal, se for feito do jeito certo. A minha maior dúvida é o quanto o Mecanista vai aparecer na história, ou mesmo se isso é possível, dada a distância temporal e geográfica que separa Boston de Washington nos dois jogos.
WASTELAND WORKSHOP
Preço: U$4.99
Lançamento: abril de 2016
“Com a Oficina do Wasteland, você poderá projetar e montar jaulas para capturar criaturas vivas – desde Raiders até Deathclaws! Adestre-os ou coloque-os para brigar, até mesmo contra os seus companheiros de assentamento. A Oficina do Wasteland também inclui um leque de novas opções para os seus assentamentos, como painéis de led, quites de letreiros, taxidermia e muito mais.”
Neste mesmo mês eu escrevi a análise do The Elder Scrolls 5: Skyrim. No texto eu comentei sobre os DLCs daquele jogo. Um deles, o Hearthfire, eu nem cheguei a jogar, visto que eu simplesmente não vi nada de atrativo em brincar de casinha e adotar crianças. Eu acho que tem milhares de coisas mais interessantes para se acrescentar a um mundo medieval invadido por dragões, do que as tarefas descritas acima. E se um um conteúdo não consegue ser atrativo nem mesmo pra quem já conhece as mecânicas do jogo principal, culpe o departamento de marketing da Bethesda, não a mim.
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Nem mesmo os games conseguem dar graça a serviços domésticos. |
Bem, o modo de construção de assentamentos e customização de armas do Fallout 4 conseguiu atrair até a minha atenção. Eu, que tenho criatividade zero para telas de customização de personagens de um jogo, ou editor de fases e afins. Mas, se você leu o Review Supremo do Fallout 4 com atenção, deve ter visto que essas foram as funcionalidades do jogo a que eu menos me dediquei. Isso porque o meu negócio mesmo é andar sem rumo e cauterizar miolos de ghouls com a minha pistola laser de 15 pontos de dano, não ficar escolhendo móveis para mobiliar a casa de uns vagabundos que ficam comendo e dormindo às minhas custas.
Mas veja pelo lado bom das coisas: Wasteland Workshop custa apenas cinco dólares, o que daqui pra abril vai dar mais ou menos uns RS200,00, se a economia do país continuar crescendo pra baixo do jeito que está.
Não duvido nada se ele for disponibilizado de graça na Ps Plus de abril de 2017, então não me custa nada esperar. E não: a ideia de colocar Deathclaws pra esquartejar pessoas inocentes não me agrada nem um pouco. Isso é baixo nível demais até pra mim.
FAR HARBOR
Preço: U$24.00
Lançamento: maio de 2016
“Um novo caso da agência de Nick Valentine leva você a investigar o paradeiro de uma jovem garota e de uma colônia secreta de Sinths. Viaje pela costa de Maine até a misteriosa ilha de Far Harbor, onde altos níveis de radiação resultaram em um mundo ainda mais animalesco. Navegue através do crescente conflito entre os Sinths, as Crianças do Átomo e a população local. Você vai trabalhar para trazer a paz a Far Harbor? Mas a que custo? Far Harbor conta com a maior extensão territorial já criada por nós em um DLC, cheia de novas quests de facções, assentamentos, criaturas letais e novas masmorras. Torne-se mais poderoso com novas armas e armaduras de alto nível. A escolha é toda sua.”
Ok. Aqui eu confesso que a Bethesda conseguiu chamar a minha atenção. Que história é essa de “maior extensão territorial já criada por nós em um DLC”? Se você jogou The Shivering Isles, do The Elder Scrolls Oblivion, sabe o peso que uma promessa desse tipo carrega nas costas.
Será que teremos algo do naipe da expansão do Dying Light, a The Following? Não custa nada sonhar, até porque o preço mais caro dele deve ser pra justificar algo do tipo.
Bem, além de ser o DLC mais promissor, não tem como deixar de perceber a semelhança de Far Harbor com um dos DLCs do Fallout 3, o Mothership Zeta. Aháááááá! Te peguei! Você jurava que eu ia dizer “Point Lookout”, não é mesmo?
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A semelhança com Point Lookout é gritante. Espero que a Bethesda consiga ir além disso. |
Ok, depois dessa trollagem sem graça, eu continuo: o fato de Far Harbor lembrar tanto Point Lookout só pode significar duas coisas: que teremos um DLC tão legal quanto Point Lookout, ou que a Bethesda gastou toda a sua criatividade pra fazer o Fallout 4 (um motivo de preocupação para o futuro Elder Scrolls 6, se o segundo caso se confirmar).
O fato é que, exceto por esse terceiro conteúdo, eu não fiquei muito empolgado com o anúncio da Bethesda. O que mais me deixou animado mesmo foi a seguinte declaração, de um detalhe em que a empresa já havia dado sinais de estar trabalhando:
“Além de todos os add-ons, nós continuaremos a oferecer atualizações gratuitas aos jogadores ... E algo com que nós estamos realmente excitados, é com uma completa revisão no modo Survival, que mudará a forma como você jogará o jogo inteiro: fome, sono, doenças, perigos e muito mais.”
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A internet sendo usada com inteligência: se não fossem pelos pedidos dos fãs, talvez a Bethesda nem tivesse considerado essa possibilidade. |
Além dos DLCs (outros virão depois destes três), a Bethesda também liberará o Creation Kit, que permite a criação de mods. Ela não deixou claro se esse kit estará disponível também para consoles, o que deixa a nós, pleistexeiros e caixistas, no modo standby de ansiedade.
Depois de ganhar o DICE Awards de melhor jogo de 2015 (mais que merecido, em minha opinião), a Bethesda vem a público para mostrar o seu interesse em dar suporte ao seu grande sucesso do gênero RPG de ação.
Vamos torcer para que os DLCs do Fallout 4 sejam melhores que os de Skyrim (coisa que não é assim tão difícil de acontecer), e esperar a receptividade da mídia pra decidir se eles valem o investimento.
STREET SKATERS 3D ESTÁ DISPONÍVEL PARA ANDROID GRATUITAMENTE
No final de 2014 falamos sobre o jogo Street Skaters, título para mobile desenvolvido por Raul Ando que coloca o jogador no papel de skatistas para realizar manobras radicais pela cidade. Na ocasião, Raul havia dito que uma versão revisada estava a caminho. O tempo passou e eis que finalmente a nova versão foi lançada através da Google Play. Agora batizado de Street Skaters 3D, o jogo promete melhorias e adições interessantes para quem gosta de jogos desafiadores e esportes radicais.
Tal como na versão prévia, Street Skaters 3D possui jogabilidade fluida e intuitiva, de modo que é indicado para qualquer idade. As animações foram melhoradas e mostram em detalhes as manobras e movimentos de skatistas profissionais. É possível realizar kickflips, hellflips, grinds, slides, nollies, aéreos, downhills e muitos outros enquanto você coleta moedas e bônus pelas fases.
O jogador pode escolher entre quatro skatistas para arrepiar nas manobras, sendo eles Mike, Vick, Derek e Annie. Entre os cenários, os jogadores vão passar por cenários urbanos, pistas de skates, ruas de bairro, entre outros. Tais ambientes conferem uma gama de desafios como rampas, corrimãos, escadas, bancos, plataformas e até mesmo ônibus. O jogador não chega a ser um simulador, mas tem tudo para agradar aos fãs de esporte radical.
A melhor adição é a jogatina online: agora é possível desafiar os amigos através do ranking global para ver quem tem a melhor pontuação. Para tornar esta tarefa mais fácil Street Skaters 3D é integrado com recursos do Google Game Services. Deste modo, é possível desafiar pessoas espalhadas pelo mundo, bem como seus amigos pessoais. O macete é ganhar prêmios especiais ao completar missões dificílimas.
Entre as melhorias da nova versão, Raul aponta que os cenários estão melhores, a arte está mais polida, além disso, há novos desafios, obstáculos e a inevitável correção de bugs. Street Skaters 3D já está disponível gratuitamente no Google Play.
GOOGLE PLAY GAMES PERMITE CRIAÇÃO DE GAMER ID E PERSONALIZAÇÃO DE AVATAR
Uma novidade simples, mas que tem tudo para agradar aos usuários da Google Play Games acaba de ser lançada. Agora é possível escolher um pseudônimo ou Gamer ID e procurar amigos e acessar outros perfis, visualizando os últimos jogos que determinado amigo acessou e qual foi seu desempenho. Obviamente esta função foi inspirada pelas funções da Xbox Live e PSN.
Tais funções ajudarão os jogadores a se destacar da multidão, aperfeiçoar o processo de login e encontrar os amigos. Além disso, cada usuário pode decidir se quer manter suas atividades na Google Play Games pública ou anônima e também se será possível encontra-lo utilizando seu nome “off-line” e endereço de email. De acordo com os responsáveis, o usuário só vai precisar de uma conta Google simples para ter acesso a plataforma e salvar seu progresso nos jogos. Deste modo não é preciso ter vínculo com o G+.
Além de definir sua própria Gamer ID, os usuários poderão selecionar um avatar dentre as 40 opções disponibilizadas. A ideia é justamente que o usuário crie um avatar que seja sua cara quando estiver online. Além da personalização, foi lançado o recurso de acesso (sign-in) automático.
Isto significa que o usuário só precisa realizar o processo de acesso aos jogos uma vez por conta Google, ao invés de uma vez por jogo. Uma vez que ele dê o aceite, estará conectado em todos os jogos, sem precisar repetir o passo-a-passo.
Como criar a Gamer ID e avatar na Google Play Games
Se você já é usuário do Google Play Games, será direcionado para o processo de criação do nome e avatar quando acessar um novo jogo na plataforma. Já os novatos criarão seus perfis quando acessarem o app pela primeira vez ou quando forem disputar seu primeiro jogo. O lançamento das atualizações começou na quinta-feira (18) e deve estar disponível para todos os usuários até o início da próxima semana.
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