Eu lembro que quando eu era guri eu tinha jogado o primeiro Double Dragon pro Nintendo e tinha gostado bastante, porem tive a infelicidade e a tristeza de não comprar o Double Dragon II The Revenge, e eu tinha brigado com um colega da rua, foi uma briga mesmo nos tínhamos ficado sem falar e tudo mais, aí certo dia fui chamar um outro colega da rua para brincar e vem a mãe dele e me diz: "ele esta no *menino que briguei* " fui lá chamar ele e ouço do menino que iria chamar para brincar: "estamos jogando Double Dragon II"... :OOOOO VAMOS FAZER AS PAZES KRA!!
Eu sei que enredo nunca foi uma coisa a ser bem trabalhada nos jogos de beat'em up, mas nesse jogo a barra foi forçada ao extremo: Marian, a namorada dos irmãos Lee (sim, a moça namora os dois. Vai ver ela gosta de sanduíche, mas enfim...) (dança do maxixe.. ok continuando) estava, como sempre, parada feito um poste no meio da rua assistindo uma cambada de criminosos das mais variadas estirpes virem ao seu encontro. Porém, dessa vez os terríveis bandidos não a raptam, mas fuzilam a moça sem dó! No primeiro jogo eles "só" sequestraram a moça e os dois gêmeos quebraram metade da gangue na porrada, e nesse eles matam a menina? Pelo visto inteligência não é o forte dos Black Warriors... Bem, o pior de tudo é os dois irmãos lutando novamente na esperança de ressuscitar a moça! Na boa, era bem mais fácil eles procurarem outra pra ficar no meio dos dois pra namorar do que sair espancando dúzias de inimigos pra tentar reviver uma pessoa cujo único talento parece ser ficar imóvel diante do perigo!
História malfeita à parte, o jogo melhorou em relação ao seu antecessor pelo fato de permitir o controle simultâneo dos dois irmãos, algo que fez uma falta danada na versão caseira do jogo anterior. Isso não removeu alguns defeitos do jogo anterior (como o fato de não se poder enfrentar dois inimigos diferentes,por exemplo), e era possível escolher se poderia se bater ou não em seu companheiro (isso deveria ser lei em jogos desse tipo, quem já jogou Battletoads sabe do que eu estou falando). A jogabilidade aqui era diferente e requeria um certo tempo para se acostumar: ao contrário dos jogos tradicionais, onde um botão pula e o outro bate, aqui o botão A bate para a esquerda e o B para a direita, e pra pular era preciso apertar os dois juntos. Quando eu joguei isso não era problema, pois eu tinha um Dinavision 3, cujo joystick
tinha o botão A+B que facilitava pacas o pulo nesse jogo, porém eu imagino a treva que era jogar no joystick do Nintendinho original! Eu queria ver alguém passar a penúltima fase (plataformas que somem estilo Megaman) sem esse botão! Pra compensar os heróis ganharam golpes especiais bem legais, como um ataque das corujas chute giratório e uma voadora com joelhada, ambos muito eficientes.
Os gráficos do jogo estão muito bonitos para os padrões do NES, com cores bem legais e poucos glitches. As músicas também são boas, alternando entre temas"vamo pro pau" com melodias sombrias. Apesar do jogo me trazer lembranças não tão boas (como você pode ouvir no podcast que gravei com a galera do Estação Podcast), é um grande jogo do estilo "andar e bater", e vale a pena pra todo fã do gênero.
A segunda aventura dos gêmeos porradeiros consertou muito dos erros do jogo anterior, gerando uma das melhores continuações de games já produzidas.
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