quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Spider-Man 1 PSX, Nintendo 64, Dreamcast, Microsoft Windows, Game Boy, Mac OS, IBM PC

Publicado pela Activision e pela Marvel Entertainment o Spider-Man foi lançado dia 24 de agosto de 2000 (pelo menos para Playstation/PSX). Na estréia do cabeça de teia no 3D, tivemos um jogo totalmente inspirado nos quadrinhos, afinal ele foi lançado 2 anos antes da trilogia do homem aranha de Sam Raimi. Traduzindo: nada de teia infinita e as hilárias zoações  com os inimigos (duas coisas que felizmente estão de volta nos cinemas). O enredo do jogo (mostrado em quadrinhos no N64 e em CG nas demais plataformas) mostra o Dr. Otto Octavius (a.k.a. Dr. Octopus) numa feira de ciências demonstrando seu novo e revolucionário invento. Na platéia, Peter Parker e J. Jonah Jameson estão cobrindo o evento, acompanhados por Eddie Brock, que quer recuperar seu emprego no Clarim Diário. De repente, um falso Homem-Aranha aparece e rouba o invento. Brock consegue fotografá-lo, mas o falso Aranha destrói sua câmera e ele é humilhado por Jameson por sua incompetência. Com isso, ele se enfurece com o Aranha e seu simbionte aflora, fazendo-o voltar a ser Venom e jurar vingança. Enquanto a polícia lança um alerta geral, ordenando a captura do Homem-Aranha a qualquer custo, o Dr. Octopus vai aos esgotos e libera um gás verde que cobre toda a cidade, para atrapalhar o aracnídeo de escapar da polícia (bela desculpa para a limitação gráfica da época, hein dona Activision!). Agora o Aranha precisa provar sua inocência enquanto tenta descobrir e prender o impostor, tudo isso com um simbionte marombeiro querendo quebrá-lo ao meio. Ô vida viu.

       Eu conheci o jogo através do meu primo que tinha o Playstation 1 na época e eu já estava com o Hack já cheio então não houve espaço durante ele por um bom tempo e quando eu tive a chance de compra-lo já estava pra lançar o Playstation 2, e meu primo morava no mesmo condomínio que eu era fácil eu ir lá jogar, e quando eu cheguei na casa dele vi lá uma sacola de plastico com um CD novo e quando ele tirou eu vi o meu super-herói favorito de volta aos consoles depois do jogo do Kingpin para Mega Drive (e outros que não quero pesquisar porque na minha imaginação na época só tinha para Mega Drive e Sega CD). Meu primo como dono do console foi o primeiro a jogar, e eu lá chupando dedo quando eu ouvi em uma das primeiras cutscenes a risada do Carnage, cara eu fiquei feliz pois eu nunca tinha visto ele em um jogo apenas do Desenho do Homem Aranha a serie animada, não encontrei HQ's ou algo relativo alem do desenho que tivesse a simbiose vermelha.


     Uma coisa que eu sempre achei genial é como um jogo consegue te ensinar a jogar sem usar um tutorial enjoativo. A primeira fase desse jogo começa assim: um banco está sendo assaltado, e o Homem Aranha vai impedir o crime e salvar os reféns. No caminho, a Black Cat aparece e lhe dá dicas de como prosseguir, e é nessa fase inicial que você aprende os comandos do jogo. Nada de um tutorial que terminam em "agora que você aprendeu como se joga, o jogo começa". Você aprende no game mesmo, e muitos jogos atuais poderiam aprender com ele (e muitos outros) como se ensina comandos a um jogador.
Os gráficos são o clássico 3D da época , ou seja, a galera do 1080p vai chiar e muito com eles, mas os coroas perdoam.  A jogabilidade é perfeita, é extremamente divertido se balançar por aí com a teia e no chão o sistema de luta é extremamente intuitivo, dá até pra arriscar uns combos nos inimigos. Apesar da teia não ser infinita os jogadores  sempre vão achar cartuchos de teia para se recarregar, e serão estimulados a fazer a limpeza no cenário graças aos power-ups escondidos (destaque para o que dobra sua energia e te deixa com o uniforme monocromático que o herói usa nos quadrinhos ao ir para a Zona Negativa). Se não bastasse, o gamer "catador" ainda pode achar escondidas capas de edições clássicas dos quadrinhos do herói (como a histórica primeira edição e a polêmica revista da morte da Gwen Stacy), bem como uniformes alternativos que podem ser usados no game (tem até o Homem-Vergonha, que durou poucas páginas mas até hoje é lembrado). E essa caça aos quadrinhos dura até hoje nos jogos de The Amazing Spider Man 1 e 2 em inglês ainda (uma coisa que vai demorar muito pra Activision fazer é tradução e legenda). 


A dificuldade do jogo eu achei bem balanceada. Algumas fases são até fáceis se você pega o jeito, enquanto outras são difíceis até demais, difíceis o suficiente para eu ter que pedir para meu primo que zerou o jogos antes de mim mas eu juro que só em ultimo caso eu pedia ajuda a ele. uma das fases difíceis seria por exemplo perseguir o Venom pela cidade com certeza vai te dar dores fortes de cabeça!. Cada inimigo tem uma forma diferente de ser derrotado, e todas levam o inimigo em consideração, logo os fãs do Aranha não terão dificuldade nos chefes. Exemplo: na hora de enfrentar Rhino quem partir pra porrada vai ter sérios problemas, mas quem usar o cenário vai se dar bem rapidinho, pois nas HQs o teioso sempre se aproveita da burrice do Rhino para derrotá-lo e o jogo respeita isso! Sempre para derrotar o Rhino terá carros grandes ou algo elétrico para quando o Rinoceronte sair correndo você pular segundos antes e ele bater lá (sempre será assim, coitado do Rhino burrinho).
 Achei o jogo muito bom com muitas fases que dava para eu ter gastado bastante dos meus fins de semana em que eu não ia aprontar na rua ou no patio do condomínio, você sendo fã ou não do Aranha vai gostar do jogo.


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